sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Biologia nos Símbolos do Paraná - Bandeira


O Paraná é tido como um dos celeiros de nosso país. 

A soja paranaense é uma das estrelas da produção nacional. Outras culturas como a do milho, a do trigo e a do feijão garantem o abastecimento de grande parte de nossa população em safras auspiciosas. O café já foi nosso “ouro verde”, impulsionando o crescimento e desenvolvimento do norte do estado, mas a forte geada da década de sessenta quase que dizimou por completo o cultivo do Coffea arábica, espécie de rubiácea cujos grãos fornecem a bebida mais comum de todos os brasileiros.

Essa vocação agrícola está explícita nos símbolos do Paraná a começar pelo verde destacado na bandeira, fazendo referência a predominância da cobertura vegetal de seu território.

Ladeando a esfera celeste no centro de sua flâmula, aparecem ramos de araucária e de erva-mate.

A araucária, Araucaria angustifolia, é uma planta da divisão das gimnospermas, nativa e típica da região sul. Seus estróbilos femininos fertilizados produzem uma semente também comestível: o pinhão, muito apreciada nos meses de junho e julho, principalmente. Trata-se de uma árvore de grande porte, perenifólia, com folhas lamino-aciculadas, cujo tronco motivou a ambição da indústria moveleira e da construção civil.

A Ilex paraguariensis, a erva guarani conhecida como mate, também detém seu destaque histórico, econômico e cultural em terras paranaenses. A bebida levada pelos tropeiros até o litoral, despertou o gosto dos europeus, incrementando o chá das cinco dos londrinos. Vale visitar, mesmo que virtualmente, o Parque Nacional do Mate ligado ao Museu Paranaense.  A área de 31,7 hectares localiza-se no município de Campo Largo, região metropolitana de Curitiba.

Rogério Francisco Vieira
Biólogo e Professor

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