Até que a ciência não apronte das suas, a maternidade é
fato mais que certo.
Da maternidade ninguém duvida já da paternidade pode
haver controvérsias.
Filho da puta ou
filho da santa, todos somos, mesmo que isso cause um incômodo para os da
primeira.
Porém, numa concepção metafísica, todos vêm ao mundo para
resgatar algo que as correntes implacáveis do tempo impedem de serem quebradas.
O ativo de hoje foi o passivo de ontem e vice-versa em
sua natural lapidação espiritual.
Hoje somos réus por nossos atos cometidos contra uma hierarquia familiar
estabelecida.
A sabedoria divina nos confere duas máximas em nossa pobre
condição humana de aprendizes: “livre arbítrio” e “lei do retorno”.
Tudo podemos, mas somente com a sintonia fina dos
sentimentos podemos avaliar nossas opções feitas.
Isto requer tempo e mais sabedoria a que inteligência.
E o aqui se faz, aqui se paga, é implacável.
Mas muito mais fácil de assimilar, entender e praticar,
pois os exemplos terrenos são diversos.
Assim, ser uma mãe correta ou ser um filho exemplar é
relativo quando não se fica apenas numa efêmera experiência de vida.
As teias dos vínculos parentais nos confundem e nos deixam
reféns de uma culpa a ser solucionada numa futura oportunidade ou nos confortam
em nossos densos sentimentos primitivos que carecem de um despertar, de uma
réstia de luz para nos fazer sair da inércia bruta, mergulhando no compromisso
coletivo de uma vibração harmônica do Todo perfeito.
A roda cármica é conhecida em algumas culturas e seus
sábios sabem que rompe-la é uma grande benção que se conquista por esforços
próprios.
Não existe “ponta solta” na Grande Lei.
Tudo deve estar bem resolvido entre as partes.
Façamos o máximo para saldarmos nossos débitos agora para
que nosso quinhão energético colabore com o fortalecimento do Todo, rumo a uma
Nova Era que aniquile os superficiais valores de hoje.
Que assim seja!
Rogério Francisco Vieira
Nenhum comentário:
Postar um comentário