segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Laços Maternos


Até que a ciência não apronte das suas, a maternidade é fato mais que certo.

Da maternidade ninguém duvida já da paternidade pode haver controvérsias.

Filho da puta ou filho da santa, todos somos, mesmo que isso cause um incômodo para os da primeira.

Porém, numa concepção metafísica, todos vêm ao mundo para resgatar algo que as correntes implacáveis do tempo impedem de serem quebradas.

O ativo de hoje foi o passivo de ontem e vice-versa em sua natural lapidação espiritual.

Hoje somos réus por nossos atos cometidos contra uma hierarquia familiar estabelecida.

A sabedoria divina nos confere duas máximas em nossa pobre condição humana de aprendizes: “livre arbítrio” e “lei do retorno”.

Tudo podemos, mas somente com a sintonia fina dos sentimentos podemos avaliar nossas opções feitas.
Isto requer tempo e mais sabedoria a que inteligência.

E o aqui se faz, aqui se paga, é implacável.

Mas muito mais fácil de assimilar, entender e praticar, pois os exemplos terrenos são diversos.

Assim, ser uma mãe correta ou ser um filho exemplar é relativo quando não se fica apenas numa efêmera experiência de vida.

As teias dos vínculos parentais nos confundem e nos deixam reféns de uma culpa a ser solucionada numa futura oportunidade ou nos confortam em nossos densos sentimentos primitivos que carecem de um despertar, de uma réstia de luz para nos fazer sair da inércia bruta, mergulhando no compromisso coletivo de uma vibração harmônica do Todo perfeito.

A roda cármica é conhecida em algumas culturas e seus sábios sabem que rompe-la é uma grande benção que se conquista por esforços próprios.

Não existe “ponta solta” na Grande Lei.

Tudo deve estar bem resolvido entre as partes.

Façamos o máximo para saldarmos nossos débitos agora para que nosso quinhão energético colabore com o fortalecimento do Todo, rumo a uma Nova Era que aniquile os superficiais valores de hoje.


Que assim seja!

Rogério Francisco Vieira 

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