(((CIDADANIA)))
Se administrar uma família não é tarefa fácil, imagine uma
cidade.
Mas a vida é feita de escolhas, inclusive a de constituir
uma família ou de se desejar ser o chefe do executivo de um município.
Em ambos os exemplos o choro é comum e os anseios para uma
vida melhor é naturalmente compreendido.
Cabe aos “chefes” ouvir pelas demandas de seus tutelados,
ponderar as petições com sabedoria e tomar as providências necessárias.
No mundo à fora, desde os mais primitivos vilarejos até as metrópoles
globalizadas existem problemas a serem atendidos, seja de forma comunitária até a intervenção daqueles que de forma democrática ou autoritária chegaram ao
poder.
Assim, a solução de um problema pode parecer uma gota d’agua
se comparada no geral ou uma gota essencial de remédio quando tratada no particular.
A cidade de Piraquara faz parte dos municípios que compõe a
Grande Curitiba, capital do Paraná.
Em tupi-guarani sua etimologia é “buraco do peixe” ou “toca
do peixe”, nesse caso, aplica-se a primeira significação devido ao apelo que
motivou esse texto.
Piraquara – berço das águas – abastece, com seu manancial, mais
de cinqüenta por cento das residências na capital dos paranaenses e a si própria.
Um verdadeiro tesouro hídrico em sua superfície e em seus
lençóis freáticos que poderiam deflagrar uma Terceira Guerra Mundial dada a importância de seu produto.
Além do mais, sua posição geográfica margeia o resquício de
Mata Atlântica de onde se pode vislumbra o grande paredão formado pela Serra do
Mar.
Uma verdadeira jóia metropolitana que não consegue camuflar
os problemas urbanos de seus habitantes.
Tomando como exemplo do descaso das autoridades, temos a
Vila Esmeralda, situada próxima ao Contorno Leste, saída para São Paulo (ao
norte) e a Porto Alegre (ao sul).
Um bairro essencialmente residencial esquecido pelas
autoridades locais.
Talvez o local que concentre mais buracos em suas ruas, por
metro quadrado, dentre todas as cidades do Paraná.
Mas buraco é problema?
Para aqueles que têm seus veículos danificados pela
trepidação contínua no deslocamento ou para os pedestres que não podem
transitar seguramente pelas calçadas (também inexistentes), sofrendo quedas e
acidentes, sim.
Atenção senhor prefeito da querida Piraquara.
Não há a necessidade do preciosismo da canção poética que
diz que: “se essa rua, se essa rua fosse minha eu mandava ladrilhar”, mas tenha
a compaixão de centenas de seus concidadãos e, mesmo que de forma paliativa,
melhore seus caminhos, facilitando suas idas e vindas.
A Avenida Josemael Alberti é uma das mais afetadas e com as piores
condições de tráfego.
E olha que não é uma alameda ou rua, trata-se de uma “avenida”,
um dos troncos principais de deslocamento da população local.
Que os legítimos responsáveis em zelar publicamente pela pujante Piraquara tomem emergenciais providências.
Terei a maior satisfação de publicar as fotos do “antes” e
do “depois” após a recuperação da avenida citada, dando os merecidos créditos a
seu interventor.
Piraquara, com amor!
Rogério Francisco Vieira
Biólogo e Professor
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