Seja qual for o tipo de compromisso que você assuma, isso não pode lhe tirar a liberdade. Primeiramente porque você teve o livre arbítrio de assumir ou não uma situação.
Somos seres sociáveis, necessitamos de cuidado no início de nosso desenvolvimento biológico e psicológico. Porém, isso não nos torna escravo, submisso ou isento de vontade própria.
O discernimento saudável nos torna capazes de saber reconhecer, agradecer e de sermos generosos com as pessoas que nos cercam.
A subserviência não combina com a capacidade intelectual da qual, potencialmente, somos dotados. Nossa existência deve ser marcada
pela busca de uma evolução espiritual, pois aí reside o grande desafio em se almejar as qualidades de uma socieade mais justa e fraterna. Afinal, não existimos apenas pelo fato de existir. Não somos protagonistas passivos do fenômeno chamado vida.
Somos as criaturas mais complexas dessa biodiversidade terrestre, capazes de fazer com que os registros de nossa história sejam
transmitidos de geração em geração. Pode até nos causar estranheza o modo de como nossos antepassados viviam. Uma tecnologia limitada, uma maneira bruta de se relacionar com a natureza sem a preocupação ecológica dos dias atuais, assim como nossos descendentes irão nos taxar de atrasados sob suas óticas.
A busca da liberdade é algo que nos remete a eternidade. Mas o que é ser livre? Talvez a melhor resposta foi dada pelo filosofo grego Aristóteles:
"Liberdade é a capacidade que o todo homem tem de fazer somente o bem".
Somos seres sociáveis, necessitamos de cuidado no início de nosso desenvolvimento biológico e psicológico. Porém, isso não nos torna escravo, submisso ou isento de vontade própria.
O discernimento saudável nos torna capazes de saber reconhecer, agradecer e de sermos generosos com as pessoas que nos cercam.
A subserviência não combina com a capacidade intelectual da qual, potencialmente, somos dotados. Nossa existência deve ser marcada
pela busca de uma evolução espiritual, pois aí reside o grande desafio em se almejar as qualidades de uma socieade mais justa e fraterna. Afinal, não existimos apenas pelo fato de existir. Não somos protagonistas passivos do fenômeno chamado vida.
Somos as criaturas mais complexas dessa biodiversidade terrestre, capazes de fazer com que os registros de nossa história sejam
transmitidos de geração em geração. Pode até nos causar estranheza o modo de como nossos antepassados viviam. Uma tecnologia limitada, uma maneira bruta de se relacionar com a natureza sem a preocupação ecológica dos dias atuais, assim como nossos descendentes irão nos taxar de atrasados sob suas óticas.
A busca da liberdade é algo que nos remete a eternidade. Mas o que é ser livre? Talvez a melhor resposta foi dada pelo filosofo grego Aristóteles:
"Liberdade é a capacidade que o todo homem tem de fazer somente o bem".
Parece bastante razoável, pois a prática do bem teria grandes chances de escancarar as portas aos buscadores do "mundo" livre.
Porém, essa percepção também não é a mais exata e completa devido ao fato de que o "bem" e o "mal" serem relativos, na concepção de culturas diferentes.
Durkheim, eminente sociólogo, teve a liberdade suficiente para interpretar a capacidade de coerção do ser humano. Percebe-se que
mais que existir, o homem tem a necessidade de uma aceitação por parte de um grupo e, aí deixa de ter uma personalidade individual
para assumir as regras de seu agregado.
Ainda assim, apesar das normas e doutrinas sociais, a pessoa pode traçar sua existência com uma marca própria, pautada pela sua
maneira de conceber o mundo no qual está inserida.
Mesmo no matrimônio pode-se respirar o ar da liberdade. O casamento é um contrato entre duas pessoas afins que, trazendo bagagens culturais diferentes, optam em somar forças complementares para uma feliz convivência. Ser livre, neste caso,
não é sair e chegar na hora que bem entender. A liberdade consiste na confiança acordada entre as partes, pois um não é dono do outro. É a segurança de que se pode fazer tudo, sem que se possa gerar prejuízos para a outra parte, caso contrário a própria estrutura estabelecida perderia seu legítimo objetivo, transformando-se numa prisão de sentimentos e anseios.
O ser humano é livre por natureza e é isto que lhe confere a coragem de mudar o mundo na busca de uma existência muito mais
aprazível.
Rogério Francisco Vieira
Biólogo e Professor