quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Olé, Compositores.

Compor não é tarefa fácil.

Adequar o texto a melodia, ajustar a métrica, buscar sinônimos para harmonizar o contexto, começar tudo de novo quando não se está satisfeito com o resultado, enfim.

Geralmente, tudo começa com um mote, um start de uma situação ou até de um pedido.

O “canal” deve estar aberto para que a inspiração possa fluir espontaneamente ao ponto de você se surpreender com o resultado, numa quase psicografia.

Declarações de amor, dor de cotovelo, protestos e apelos são alguns motivos das composições.

Para as mais populares e comerciais, um bom refrão – daqueles de impregnar em seus neurônios – salva toda a encheção de linguiça do resto.

O binômio coração-cérebro dita o teor da composição, uma mais emoção, outra mais razão.

Entre as várias paixões do brasileiro está o futebol, independente de ser o objeto de sua obra, mas que, com certeza, faz suas veias pulsarem ritmicamente.

Quinze de janeiro é o “Dia Internacional do Compositor” e como homenagem, vale se destacar alguns de nossos autores e suas humanas preferências pelo esporte das massas.

Alguns se deixaram fotografar com as cores de seu clube preferido, outros apenas marcaram registros orais ou escritos em seus versos.

Dois exemplos de discrição são a do poetinha Vinícius de Moraes, botafoguense assumido e do “americano” Lamartine Babo que compôs os hinos dos grandes times cariocas.

Outros dão à cara a tapa e expõem suas viscerais predileções clubísticas.

Vejamos alguns desses maravilhosos compositores brasileiros:
Cartola

Chico Buarque

Chorão (Charlie Brown Jr)

Gabriel o Pensador

Humberto Gessinger  (Engenheiros do Hawaii)

Ivo Rodrigues (Blindagem)

Kledir

Moacyr Franco

Paulinho da Viola (e) e Martinho da Vila (d)

Samuel Rosa (Skank)

Tom Zé


Gério Vieira

2 comentários:

  1. Respostas
    1. Obrigado meu querido Paulo Juk. Você faz parte de minha história com o som curitibano da Banda Blindagem. Sucesso, sempre!

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