Compor não é tarefa fácil.
Adequar o texto a melodia, ajustar a métrica, buscar
sinônimos para harmonizar o contexto, começar tudo de novo quando não se está satisfeito
com o resultado, enfim.
Geralmente, tudo começa com um mote, um start de uma situação ou até de um
pedido.
O “canal” deve estar aberto para que a inspiração possa
fluir espontaneamente ao ponto de você se surpreender com o resultado, numa
quase psicografia.
Declarações de amor, dor de cotovelo, protestos e apelos
são alguns motivos das composições.
Para as mais populares e comerciais, um bom refrão –
daqueles de impregnar em seus neurônios – salva toda a encheção de linguiça do
resto.
O binômio coração-cérebro dita o teor da composição, uma
mais emoção, outra mais razão.
Entre as várias paixões do brasileiro está o futebol,
independente de ser o objeto de sua obra, mas que, com certeza, faz suas veias
pulsarem ritmicamente.
Quinze de janeiro é o “Dia Internacional do Compositor” e
como homenagem, vale se destacar alguns de nossos autores e suas humanas
preferências pelo esporte das massas.
Alguns se deixaram fotografar com as cores de seu clube
preferido, outros apenas marcaram registros orais ou escritos em seus
versos.
Dois exemplos de discrição são a do poetinha Vinícius de
Moraes, botafoguense assumido e do “americano” Lamartine Babo que compôs os
hinos dos grandes times cariocas.
Outros dão à cara a tapa e expõem suas viscerais
predileções clubísticas.
Vejamos alguns desses maravilhosos compositores
brasileiros:
Cartola |
Chico Buarque |
Chorão (Charlie Brown Jr) |
Gabriel o Pensador |
Humberto Gessinger (Engenheiros do Hawaii) |
Ivo Rodrigues (Blindagem) |
Kledir |
Moacyr Franco |
Paulinho da Viola (e) e Martinho da Vila (d) |
Samuel Rosa (Skank) |
Tom Zé |
Gério Vieira
Muito bom depoimento....parabens
ResponderExcluirObrigado meu querido Paulo Juk. Você faz parte de minha história com o som curitibano da Banda Blindagem. Sucesso, sempre!
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